Restauração de piso de madeira na zona sul
Eles são charmosos, elegantes e proporcionam conforto térmico aos ambientes. Os pisos de madeira têm alta durabilidade, conferem personalidade ao décor e são uma boa opção para quem quer elementos naturais em casa. E o melhor: a manutenção diária, ao contrário do que reza o dito popular, é extremamente simples (esqueça a cera e o esfregão!). Mas de tempos em tempos, é preciso fazer uma revitalização do material. Riscos e desgaste natural exigem um processo de restauração. A boa notícia é que ele é fácil, prático e deixa o piso com cara de novo.
O piso está riscado, gasto, com manchas ou peças faltando? É possível mudar o aspecto dele e garantir proteção para os próximos anos de uso. “O processo convencional de restauração é lixar, raspar e envernizar novamente”, detalha o CEO da Parquet SP, Gustavo Wentz, especialista em instalação e restauro de pisos de madeira. “Mas nem sempre é preciso fazer tudo isso, muitas vezes uma aplicação superficial resolve a estética e a proteção sem agredir tanto a madeira”, complementa.
Restauração completa
O primeiro passo é avaliar a necessidade de reposição de peças. Em residências antigas, é comum que tacos e parquets se soltem. “Áreas muito úmidas ou problemas no momento da instalação podem fazer com que as peças descolem do chão. Por isso, na hora de aplicar os tacos é importante que o contrapiso esteja desempenado e completamente limpo, livre de poeira ou imperfeições”, alerta Wentz. Isso vale também para a reaplicação no momento da restauração. É preciso remover todo o excesso de cola que sobrou da peça solta antes de colocar uma nova.
Feito isso, o nível de danos vai indicar a necessidade para restauração. Em alguns casos, um lixamento superficial pode resolver o o problema. Por outro lado, se o verniz já estiver muito gasto e apresentar riscos, o ideal é fazer o processo completo. “É preciso remover todo o verniz ‘velho’ para poder aplicar uma nova proteção”, destaca Wentz. No processo de lixamento, vão embora também resíduos de cera e riscos que possam ter chegado até a madeira, passando do verniz original. O piso fica “cru” e é aí que entra uma nova camada de verniz, dando brilho e proteção à madeira.
Independentemente do tipo da madeira usada, a proteção aplicada vai determinar a vida útil do piso. “A recomendação de aplicação de verniz varia entre dois e oito miligramas, de acordo com a intensidade de tráfego do ambiente”, explica Wentz. “Para residências, até oito miligramas é o razoável, pois acima disso o verniz risca com facilidade. Já para áreas comerciais, a recomendação é de dois miligramas para baixo”. Em média, um piso bem cuidado pode durar até 60 anos sem precisar de novas restaurações.
Foi-se o tempo em que esfregões agressivos e ceras em pasta eram usados para manutenção de pisos de madeira. Existem atualmente no mercado materiais específicos para o cuidado diário com pisos de madeira, que não se acumulam nem interferem na ação do verniz. “A cera é proibida!”, alerta Wentz. A recomendação é o uso de vassoura de cerdas macias ou esfregão de algodão ou microfibra, que não riscam o piso. Um pano umedecido com água pode ser usado, mas é importante passar em seguida um pano seco para garantir que a umidade não seja absorvida pela madeira. Lavar o chão também está fora de cogitação.
Siga-nos no Facebook
Clique aqui para conhecer nosso portfolio
Fonte: HAUS

